Thursday, February 22, 2007

O OURO AZUL




O Ouro Azul



A água cobre quatro quintos da superfície da Terra, encontrando-se principalmente nos oceanos e calotas polares que, devido às alterações climáticas em curso começam a derreter.



Apenas uma ínfima parte da água do planeta é potável, isto é, que pode ser utilizada para consumo. E esta é toda a água que tem origem na superfície da Terra, por exemplo: em lagos, rios e ribeiros, ou em lençóis de água subterrânea.



Isto significa que a água não é muita e pode mesmo esgotar-se. Alguns estudos indicam que nos últimos 50 anos acelerou-se este processo e enumeram alguns factores que contribuiram em grande medida para o aceleramento do processo, tais como o aumento da população, o aquecimento global e a má gestão dos recursos hídricos. Por exemplo, o aumento populacional registado nas últimas décadas (última metade do século XX), levou a que o aumento do consumo de água aumentasse drásticamente em todo a parte do globo. E para responder a esta procura, o Homem construíu enormes barragens, sacrificando deltas fluviais e várias espécies animais e vegetais, enquanto os solos eram contaminados por detritos urbanos, industriais e agrícolas.

Em Portugal, os rios e as águas costeiras continuam a ter grandes problemas de poluição, dizem os activistas da Quercus, apesar de já se ter feito algum investimento em Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETARs).

Mas nós, comuns cidadãos também temos uma parcela de responsabilidade, pois continuamos a desperdiçar a água que utilizamos diáriamente na higiene e tarefas domésticas. Segundo alguns ambientalistas "estima-se que a eficiência na utilização da água é de apenas 58%, o que significa que quase metade deste recurso precioso é desperdiçado".

As preocupações com o ambiente têm que, para além de fazer parte das agendas dos governos em todo o mundo, também fazer parte da nossa vida diária!

A água é um bem precioso e um recurso esgotável, por isso temos que tratá-la como uma preciosidade, como o OURO AZUL!!!


Nota: Podem consultar parte deste texto no artigo intitulado "O Futuro da Terra", na revista Máxima nº222 de Março de 2007

1 comment:

Anonymous said...

Boa noite;
Gostei bastante do artigo e achei muito pertinente.
Bom trabalho!
Sofia Costa